Análise de Poluentes Físicos, Químicos e Biológica da Qualidade do Ar Interior - IAQ

Na Qualibio, realizamos análises precisas e completas para identificar possíveis contaminantes no ar, como microrganismos, gases tóxicos e partículas em suspensão. Nossos serviços são indispensáveis para empresas e indústrias que desejam cumprir regulamentações ambientais, melhorar a segurança de seus ambientes internos e reduzir impactos no meio ambiente. Confie em nossa expertise para manter o ar que você respira dentro dos padrões ideais de qualidade.

Etapas da Análises da Qualidade do Ar

Essas etapas garantem um processo confiável e resultados que auxiliam na melhoria da qualidade do ar em qualquer espaço.

Fale conosco
  • 1. Planejamento e Definição do Escopo

    Identificamos os locais estratégicos para coleta de amostras, considerando as necessidades do cliente e os padrões regulamentares aplicáveis.

  • 2. Coleta de Amostras

    Utilizamos equipamentos especializados para capturar partículas, microrganismos e gases do ambiente, garantindo precisão e representatividade nos resultados.

  • 3. Análise Laboratorial

    As amostras coletadas são submetidas a testes detalhados em nosso laboratório, onde avaliamos parâmetros como contagem microbiológica, presença de poluentes químicos e qualidade do ar interno.

  • 4. Interpretação e Relatório

    Com base nos resultados, elaboramos um relatório técnico que detalha a situação do ar analisado, incluindo possíveis ações corretivas e recomendações para adequação aos padrões de qualidade.

  • 5. Monitoramento Contínuo

    Oferecemos suporte para monitorar a qualidade do ar periodicamente, ajudando na manutenção de ambientes saudáveis e seguros.

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Padrões de Qualidade do Ar Climatizado Definidos pela ANVISA

Os padrões de qualidade do ar climatizado definidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estão regulamentados pela Resolução RE nº 9, de 16 de janeiro de 2003, que estabelecia os padrões referenciais de qualidade do ar interior em ambientes climatizados de uso público e coletivo, foi atualizada pela ABNT NBR 17037:2023. Essa nova norma introduz mudanças significativas nos parâmetros de qualidade do ar, incluindo:

  • 1. Concentração de Dióxido de Carbono (CO₂)

    • Segundo a NBR 17037, deve estar até 700 ppm acima do valor obtido no ar externo, enquanto que a revogada RE nº9/2003 estipulava um VMR de 1000 ppm, independentemente do valor externo.
  • 2. Índices de Material Particulado (PM2.5 e PM10)

    • Valores máximos pela NBR 17037 de 25 e 50 ug/m3, respectivamente, enquanto que a revogada RE nº9/2003 estipulava um valor de aerodisperssóides totais de 80 ug/m3.
  • 3. Umidade Relativa do Ar

    • Segundo a NBR 17037, a faixa recomendável é de 35% a 65%, sem diferença sazonal, como estipulava anteriormente a revogada RE nº9/2003.
  • 4. Temperatura

    A NBR 17037 determina de 21 a 26ºC, sem variação sazonal, como estipulava anteriormente a norma revogada RE nº9/2003.

  • 5. Velocidade do Ar

    • 0,20 m/s, de acordo com a NBR 17037, em contraste aos 0,25 m/s determinados pela revogada RE nº9/2003.
  • 6. Bioaerossóis

    • A NBR 17037 determina valor máximo para contagem de fungos no ar de 750 ufc/m3 e relação I/E não superior a 1,5, mesmo valores determinados na norma revogada RE nº9/2003.
    • O diferencial é a determinação de valores de referência para bactérias mesófilas, parâmetro não contemplado pela RE nº9/2003.
    • Segundo a NBR 17037, ambientes como estabelecimentos de saúde, manuseio e produção de alimentos tem como valor máximo de referência 500 UFC/m3 de bactérias mesófilas totais no ar.
  • 7. Acreditação de Laboratórios de Ensaio

    • Uma mudança importante trazida pela ABNT NBR 17.037 é a exigência de que os laboratórios responsáveis pelos ensaios de qualidade do ar sejam acreditados de acordo com a norma ISO/IEC 17025. Essa acreditação assegura que os laboratórios operem com competência técnica e ofereçam resultados confiáveis e precisos, garantindo a credibilidade das medições realizadas.
  • 8. Programa de Gestão da Qualidade do Ar Interno

    • Deve ser elaborado para complementar às análises da qualidade do ar, conforme a ISSO 16000-40.
  • 9. Contagem de Microrganismos

    • A contagem de fungos deve ser inferior a 750 UFC/m³ (Unidades Formadoras de Colônia por metro cúbico), para evitar problemas de saúde associados a mofo e alergias.
    • A norma exige o monitoramento de microrganismos aerotransportados, como fungos e bactérias. Os limites toleráveis são definidos para prevenir riscos à saúde, considerando a influência de fontes como sistemas de climatização mal mantidos.
  • 10. Amostragem de Ar Externo

    • É necessário realizar pelo menos uma amostra de ar externo no mesmo período da avaliação interna, considerando variações climáticas e ambientais ao longo do dia.
  • 11. Ausência de Poluentes Químicos Perigosos

    • O ar deve estar livre de substâncias químicas nocivas, como monóxido de carbono (CO), compostos orgânicos voláteis (COVs) e outros gases tóxicos.
    • A norma reforça a necessidade de monitoramento de substâncias químicas que possam estar presentes no ar interior, incluindo:
    1. Formaldeído
    2. Compostos Orgânicos Voláteis (COVs)
    3. Monóxido de Carbono (CO)


    Esses parâmetros continuam essenciais para assegurar ambientes saudáveis e evitar que contaminantes comprometam o bem-estar das pessoas. A ABNT NBR 17037:2023 expandiu e detalhou os métodos de análise e limites aceitáveis para garantir mais segurança e confiabilidade nos resultados.

Esses padrões visam garantir um ambiente interno saudável, prevenindo problemas respiratórios, alergias e outras condições de saúde associadas à má qualidade do ar climatizado. A Qualibio realiza análises detalhadas para assegurar que os ambientes estejam em conformidade com essas exigências.

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