Análise Físico-Químico de Efluentes

A análise de efluentes da Qualibio é uma etapa essencial para garantir que os resíduos líquidos gerados por indústrias, comércios e outras atividades estejam dentro dos padrões ambientais exigidos por lei. Nosso serviço avalia parâmetros físico-químicos e microbiológicos, identificando possíveis contaminantes que podem causar impactos ao meio ambiente e à saúde pública. Com tecnologia de ponta e expertise, ajudamos nossos clientes a atender às regulamentações, reduzir riscos ambientais e promover práticas sustentáveis. 

Quais as normas para a Análises de Efluentes

No Brasil, a análise de efluentes é regulamentada por diferentes órgãos ambientais e de saúde, dependendo do tipo de atividade e da localização.

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  • 1. CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente)

    A Resolução CONAMA 430 estabelece os parâmetros e critérios para o lançamento de efluentes no meio ambiente, com foco na proteção da qualidade da água e controle da poluição hídrica. A resolução abrange tanto os limites de concentração para diferentes tipos de poluentes nos efluentes industriais e domésticos quanto as diretrizes para monitoramento e controle de emissão de poluentes em corpos hídricos.


    Os principais parâmetros abordados na CONAMA 430 incluem:


    Oxigênio dissolvido: Esse parâmetro é essencial para garantir a sobrevivência da vida aquática, sendo um indicador da qualidade da água.


    Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e Demanda química de oxigênio (DQO): Medem a quantidade de matéria orgânica presente no efluente, que pode consumir oxigênio do corpo receptor e prejudicar os ecossistemas aquáticos.


    Coliformes fecais: A presença de coliformes indica contaminação fecal e pode ser prejudicial à saúde pública.


    Metais pesados e substâncias tóxicas: Os limites para esses contaminantes são definidos para evitar a contaminação dos ecossistemas aquáticos e da cadeia alimentar humana.

  • 2. Norma CEMA 70

    Emitida pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, estabelece parâmetros específicos para o controle de poluição atmosférica e a qualidade dos efluentes industriais, regulando a emissão de poluentes em efluentes líquidos.


    A norma complementa a CONAMA 430 com padrões mais detalhados e adequados para cada tipo de indústria, visando reduzir o impacto ambiental causado por lançamentos de efluentes.


    Essas regulamentações são fundamentais para proteger os recursos hídricos e a saúde pública, garantindo que os efluentes industriais e domésticos sejam adequadamente tratados antes de serem lançados nos corpos d'água, minimizando assim os riscos ambientais e para a biodiversidade aquática.

Essas regulamentações têm como objetivo proteger os recursos hídricos, garantir a saúde pública e promover o desenvolvimento sustentável. É essencial que empresas e indústrias realizem análises periódicas de efluentes para atender a essas normas e evitar penalidades. E nós da Qualibio temos toda a expertise para realizar as análises e certificar sua empresa.

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Etapas para Realizar a Análise de Efluentes

A análise de efluentes, conforme as normas CONAMA 430/2011 e CEMA 70/2009, envolve uma série de etapas para garantir que o descarte de águas residuais seja feito de maneira ambientalmente segura. Inicialmente, é feita a identificação da fonte do efluente e a coleta de amostras, que são analisadas em laboratório para verificar parâmetros físico-químicos e microbiológicos, como pH, turbidez, DBO, metais pesados e coliformes. Os resultados são comparados com os limites estabelecidos pelas normas, e, caso necessário, são tomadas medidas corretivas. Por fim, um relatório técnico é elaborado e encaminhado aos órgãos reguladores, garantindo que a empresa esteja em conformidade com as exigências ambientais.

  • 1. Identificação da fonte de emissão

    • Avaliação das características do efluente gerado pela atividade industrial ou doméstica.
    • Identificação dos processos que originam o efluente para determinar os parâmetros relevantes.
  • 2. Coleta de amostras

    • Realizada em pontos estratégicos, como na entrada do sistema de tratamento e na saída para o corpo receptor.
    • Seguir procedimentos padronizados para coleta, transporte e preservação, garantindo representatividade da amostra.
    • Uso de recipientes específicos para evitar contaminações.
  • 3. Definição dos parâmetros a serem analisados

    Determinação dos parâmetros obrigatórios conforme as normas:

    • Físico-químicos: pH, temperatura, turbidez, DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), DQO (Demanda Química de Oxigênio), sólidos totais, entre outros.
    • Microbiológicos: coliformes totais e Escherichia coli, quando aplicável.
    • Tóxicos e metais pesados: chumbo, mercúrio, cádmio, etc.
  • 4. Análises laboratoriais

    • Realização das análises em laboratório acreditado, seguindo métodos normatizados pela ABNT, ASTM ou ISO.
    • Equipamentos calibrados e amostras analisadas por profissionais capacitados.
  • 5. Interpretação dos resultados

    • Comparação dos resultados com os limites estabelecidos pelas normas CONAMA 430/2011 e CEMA 70/2009.
    • Identificação de não conformidades, caso os parâmetros excedam os limites.
  • 6. Elaboração do relatório técnico

    • Documento detalhado contendo os resultados, metodologia empregada e conclusões.
    • Indicação de medidas corretivas, caso os parâmetros não atendam aos requisitos regulamentares.
  • 7. Emissão de certificação e encaminhamento às autoridades

    • Caso aprovado, emissão do relatório para atender exigências legais e ambientais.
    • Submissão do laudo a órgãos reguladores, como IBAMA ou Secretaria de Meio Ambiente local, quando necessário.
  • 8. Plano de ação (quando aplicável)

    • Em casos de não conformidade, desenvolvimento de um plano para adequação dos processos e tratamentos.
    • Revisão periódica das análises para garantir a continuidade da conformidade ambiental.

Essas etapas garantem a conformidade com as exigências ambientais e asseguram que o efluente tratado seja seguro para o descarte ou reaproveitamento, contribuindo para a preservação dos recursos hídricos e do meio ambiente.

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